Em vista às projeções de mercado, o contexto de elevado hiato do produto, à atividade econômica em recuperação mais gradual do que se previa no mesmo período do ano passado e de um cenário desafiador em nível global, o COPOM demonstrou cautela na ata da sua última reunião.
A exclusão do termo “retirada gradual de estímulos” demonstra que o comitê tende a se preparar tanto para um cenário de estabilidade de juros no próximo ano, como de elevações mais modestas que as médias das projeções apontavam até recentemente.
Revimos nossa projeção de uma elevação para 8% em 2019 para temporariamente 7,25%, com início da retirada dos estímulos a partir do primeiro trimestre do próximo ano. O condicional importante para tal cenário continuam a ser as reformas estruturantes, algo que o Banco Central tem citado de maneira ainda mais constante.
A elevação de juros teria razão de ser em vista aos sinais políticos positivos afetando os índices de confiança, dando suporte para um aquecimento mais conciso da atividade econômica e com reflexos nas projeções inflacionárias.
O comitê deixa a flexibilidade como o mote, pois ao se furtar de citar os próximos movimentos, deixa em aberto a possibilidade tanto de retirada dos estímulos como no caso citado no parágrafo acima, como de estabilidade dos juros na ausência das reformas, podendo em um caso mais extremo retomar o afrouxamento, mesmo que brevemente.
A importância das reformas se redobra em vista aos desafios externos de 2019, notadamente a alta de juros nos EUA, o crescimento econômico mais fraco de economias centrais, com igual retirada de estímulos e a figura central da China. Neste contexto, as reformas gerariam um importante alento na captação de recursos externos, amenizando os impactos de uma possível valorização do dólar e de estímulos à confiança dos investidores locais e consumidores.
Citamos abaixo a sequência de parágrafos que consideramos mais importantes da ata e reforçamos nossa alteração temporária de nossas projeções de juros de 8% para 7,25% em 2019 e da possibilidade de manutenção da taxa em caso de ausência ou complicação política com as reformas, como elemento de desestabilidade econômica.
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