Foi revertido o voto favorável à elevação de juros (Esther L. George) no comitê de política monetária (FOMC) do Federal Reserve e as projeções de inflação continuam a dissipar os efeitos negativos (colocado agora como passados) dos custos baixos de energia, e as perspectivas quanto ao mercado de trabalho desaceleraram significativamente. Em discurso pós-FOMC, Yellen diz que menos pessoas buscaram emprego ativamente durante o mês de maio, o que suportaria em partes a queda abrupta no índice de desemprego, mas ao mesmo tempo, o consumo melhorou significativamente no primeiro trimestre e os salários ganharam força. No mais, o núcleo da inflação se manteve em 1,5% e não existem garantias para manutenção neste patamar.
Segue o comunicado traduzido:
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As informações recebidas desde que o Comitê Federal de Mercado Aberto se reuniu em Abril indicam que o ritmo de melhoria das condições do mercado de trabalho têm melhorado ainda mais, mesmo desacelerou enquanto o crescimento da atividade econômica parece ter diminuído se elevado. Embora a taxa de desemprego tenha se reduzido, os ganhos de emprego caíram. Crescimento da despesa das famílias tem moderado, embora a renda real das famílias aumentou a uma taxa sólida e sentimento do consumidor permanece se fortalecido. Desde o início do ano, o setor da habitação melhorou ainda mais continuou a melhorar e a contração das exportações líquidas parece ter diminuído, mas o negócio de investimento fixo e as exportações líquidas se suavizaram. Uma série de indicadores recentes, incluindo fortes ganhos do mercado de trabalho, apontam para o fortalecimento adicional do mercado de trabalho. A inflação continuou a rodar abaixo da meta de 2 por cento de longo prazo do Comit6e, refletindo em partes quedas anteriores dos preços da energia e queda ndos preços de importações de não energéticos.
Medidas baseadas no mercado de compensação de inflação permanecem baixos; diminuíram; a maioria das medidas baseadas em pesquisas de expectativas de inflação de mais longo prazo pouco mudaram, em termos globais, nos últimos meses.
Consistente com seu mandato estatutário, o Comitê busca fomentar o máximo emprego e estabilidade de preços. O Comitê atualmente espera que, com ajustes graduais na orientação da política monetária, a atividade econômica vai se expandir num ritmo moderado e os indicadores do mercado de trabalho continuarão a se reforçarão. A inflação deverá manter-se baixa no curto prazo, em partes devido aos declínios anteriores nos preços da energia, mas tende a subir para 2% no médio prazo, assim que os efeitos transitórios de declínios passados nos preços da energia e de importação se dissiparem e o mercado de trabalho se reforçar ainda mais. O Comitê continua a acompanhar de perto os indicadores de inflação e os desenvolvimentos econômicos e financeiros globais.
Neste contexto, o Comitê decidiu manter a meta para a taxa dos fundos federais em 0,25% a 0,50%aa. A orientação da política monetária permanece acomodatícia, dando suporte, assim, às outras melhorias nas condições do mercado de trabalho e um retorno a 2% da inflação.
Ao determinar o calendário e o tamanho dos ajustes futuros para a meta da taxa dos Fed Funds, o comitê avaliará as condições e projeções econômicas em relação a seus objetivos de máximo emprego e de 2% de inflação. Essa avaliação levará em conta uma vasta gama de informações, incluindo medidas de condições do mercado de trabalho, indicadores de pressões inflacionárias e as expectativas de inflação e leituras sobre a evolução financeira e internacional.
À luz da atual defasagem da inflação de 2%, o Comitê irá monitorar atentamente o progresso da inflação real e esperada em direção a sua meta.
O Comitê espera que as condições econômicas evoluirão de uma maneira a justificar um aumento apenas gradual na taxa dos Fed Funds; é provável que a taxa dos Fed Funds se mantenha, durante algum tempo, abaixo dos níveis que se prevê venham a prevalecer no longo prazo. No entanto, o caminho real da taxa dos Fed Funds vai depender do panorama econômico como informado por dados.
O Comitê manterá sua política existente de reinvestir os pagamentos do principal de suas participações nas agências de crédito e dos títulos lastreados em agências de hipotecas e na rolagem sobre o vencimento de títulos do Tesouro em leilão, e antecipa fazê-lo até que a normalização do nível da taxa dos Fed Funds esteja num bom caminho. Esta política, mantendo participações do Comitê de títulos de longo prazo em níveis consideráveis, deve ajudar a manter condições financeiras acomodatícias.
Votaram a favor da decisão de política monetária foram: Janet L. Yellen, presidente; William C. Dudley, Vice-Presidente; Lael Brainard; James Bullard; Stanley Fischer; Esther L. George; Loretta J. Mester; Jerome H. Powell; Eric Rosengren; e Daniel K. Tarullo. Votou contra a ação Esther L. George, que preferiu nesta reunião para elevar a meta para a taxa dos Fed Funds para 0,50% a 0,75%.
Jason Vieira
Economista-Chefe – Infinity Asset
Jason.vieira@infinityasset.com.br
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