Em vista à importância do tema e seu alcance em nível mundial, compilamos aqui alguns indicadores sobre o avanço do COVID-19 com uma seleção de países (Brasil, EUA, França Espanha, Itália, Noruega, Japão e Coreia do Sul), de modo a comparar o avanço da doença, sua mortalidade e o atual cenário.
Lembrando que tais indicadores são tão somente compilações e estatísticas de dados públicos, sem qualquer juízo de valor sobre tratamentos médicos existentes, defesa ou quebra das quarentenas até este momento impostas por diversos governos.
Dentre as breves conclusões que podemos chegar observando os dados, uma delas é de que o atraso em resposta à pandemia cobra um preço elevado, como ocorreu em alguns países europeus, além disso, o informacional da China parece incompatível com um país “pego de surpresa” por um vírus com tal velocidade de transmissão.
Por fim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem também um papel de grande responsabilidade no processo, ao não determinar uma pandemia de maneira preventiva, para que os países se preparassem com “menor pânico” para o que estava por vir, confiando muito no informacional da China.
Neste primeiro gráfico, fazemos uma comparação do número de contaminações em 33 dias a partir do 100º caso.
O corte em 100 casos ocorre, pois ainda que as preparações de diversos países possam começar desde que o primeiro caso fosse noticiado, os governos começaram a tomar medidas mais severas conforme a doença ganhava velocidade na contaminação.
Como base de comparação, colocamos ao lado o número de dias da confirmação do 100º caso, com data de corte de 15 de fevereiro de 2020.
|País(dias até o 100º caso)|
Estes dados especificamente têm alguns problemas de comparação, pois a Coreia do Sul começou um processo maciço de testagens, que elevou em muito o número de casos, assim como ocorreu nos EUA, algo que não acontece no Brasil.
Eis o primeiro ponto de distorção, pois uma país pode também ter um elevado número de casos que tendem se dividir entre a descoberta por sintomas da doença, como ocorre na Itália e Espanha e descoberta pelos testes, como alguns países asiáticos e EUA.
Deste modo, tal gráfico serve mais para observação, sendo difícil extrair qualquer conclusão sobre a velocidade de contaminação.
Os gráficos abaixo são a atualização dos números diários de casos e o número acumulado. A observação de tais indicadores é que mostra a alguns países o quanto o número de casos pode estar próximo ou mesmo se afastando dos picos. A data de corte dos casos é 15 de fevereiro de 2020, conforme os relatos locais e internacionais, ainda que exista a possibilidade de contaminações antes deste período
Estes dados têm maior concisão, pois ainda que todos os casos de morte não constatáveis sejam considerados na maioria dos países como COVID-19, até como forma de proteger os profissionais de saúde e os profissionais legistas, a constatação como a doença somente ocorre após testagem e daí gera-se a posterior confirmação.
Neste caso, ainda que seja possível a subnotificação, ela tende a ser inferior à subnotificação de casos confirmados, exatamente pela questão de testagem. Com isso, colocamos os diferentes cenários.
Neste primeiro, são as mortes em 25 dias após a 10ª fatalidade em média. Constatamos nesta amostra limitada que a 10º fatalidade ocorre aproximadamente 28 dias após a data de corte de 15 de fevereiro de 2020. Assim como no gráfico anterior, como base de comparação, colocamos ao lado o número de dias da confirmação do 10º caso, com data de corte de 15 de fevereiro de 2020.
|País(dias até o 10º caso)|
O mesmo parâmetro é utilizado para o gráfico abaixo de mortes por milhão de habitantes. Neste gráfico, é possível uma comparação do avanço da mortalidade com o período de tempo semelhante, onde mais uma vez, a Espanha lidera os indicadores com folga.
O mesmo gráfico observado desde o dia 15 de fevereiro de 2020 mostra ainda a distorção nos países europeus, com exceção da Noruega, o qual, além da menor população, tem um número bastante limitado de casos.
Alguns pontos importantes a se levar em consideração sobre os números no Brasil:
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